30 de novembro de 2010

Vitória no Paraná: probição de animais em circos é mantida!

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Paraná mantém a proibição do uso de animais em circos.

A ativista Rosana Gnipper, da ECOFORÇA, acaba de nos informar que foi derrubado o veto do Governador ao PL que proíbe a utilização de animais em circos. O veto foi derrubado pela unanimidade dos 44 deputados estaduais presentes. Os deputados salientaram a organização do movimento de defesa dos animais no país, em virtude da quantidade de mensagens que novamente receberam pedindo apoio ao projeto.

Estiveram presentes à votação representantes da Associação Ambientalista Ecoforça, Movimento SOS Bicho de Proteção Animal, Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba, Pense Bicho, Organização Viralatas de Controle e Proteção Animal, além de diversos protetores independentes.

Parabéns às organizações e a todos os ativistas e simpatizantes da causa que se manifestaram e contribuíram para mais uma vitória dos animais!



Fonte: Infosentiens

Por Alex Peguinelli

26 de novembro de 2010

Vaca chora no Reality Show "A Fazenda" - veja o vídeo

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Na manhã desta quarta-feira (24), Ana Carolina Dias, participante do reality show  "A Fazenda", teve muita dificuldade para cuidar da vaca - sua tarefa.
Ela tentou, sem sucesso, amarrar a vaca por seis vezes e não conseguiu tirar mais que poucos mililitros de leite.

O bezerro acabou chegando até Estrela e mamando quase todo o leite. A vaca, estressada, até derramou algumas lágrimas.
A cena pode ser vista a partir do 5° minuto do vídeo abaixo:



Nota do V.I.D.A. 
Apesar do animal estar em uma fazenda, com seu filhote e retirando "apenas" parte do seu leite para o consumo humano, é evidente o estresse em que o animal foi submetido para derramar lágrimas.
E como será a reação de todos os animais que vivem para alimentação, diversão, estimação, vestuário e desenvolvimento científico?

Fonte

Por Nathalia Mota

24 de novembro de 2010

25 de novembro - Dia Mundial Sem Carne

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(Clique na imagem para ampliar)

O Dia Mundial sem Carne, Meatless Day, é uma campanha mundial lançada para envolver a todos em um compromisso de se abster de toda a comida oriunda de violência (todo o tipo de carne, inclusive frango, peixe, derivados de animais, etc).

A campanha do Meatless Day é um alerta sobre a destruição provocada pela inconsciência do homem que queima as matas sem a menor compaixão pelas espécies que vivem nas florestas. Um alerta para o homem que retira de seu habitat os animais, deformando sua constituição genética para o próprio prazer e uso; o homem que fere mortalmente a terra da qual obtém a vida, o homem, único animal realmente nocivo,
que mutila, fere e mata, sob tormentos cruéis, animais sem defesa.

Neste dia, alimente um animal, ao invés de se alimentar dele. 

"Enquanto estivermos matando e torturando animais, vamos continuar a torturar e a matar seres humanos - vamos ter guerra. Matar precisa ser ensaiado e aprendido em pequena escala." - Edgar Kupfer-Koberwitz 


O veganismo consiste em não compactuar com a tortura de animais. Para entender melhor, assista ao documentário "Terráqueos", narrado por Joaquim Phoenix.
 
Terráqueos - Clique e assista.


Vegetarianos e Veganos famosos


 Veja a lista completa dos vegetarianos e veganos famosos aqui.

Fonte


Por Nathalia Mota

22 de novembro de 2010

Direitos Animais nas escolas

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Por Danielle Bohnen  (da Redação – Argentina)

Segundo o jornal La Mañana Neuquen, “Todos por las mascotas”, o programa impulsionado pela Defensoria do Povo da Associação “Los Amigos del Perro” (ALAP), que foi criada em 2008 e que hoje chegou a um total de 2.500 crianças de escolas do ensino infantil, em Neuquen, na Argentina, já visitou, até hoje, 22 escolas e participou de 117 graduações.

“O eixo principal do programa é aprofundar na importância da esterilização de animais. Para tal, utilizamos material audiovisual contando um pouco sobre a superpopulação de cães e gatos na cidade e contamos também sobre a linguagem e conduta dos animais, o que tem muita receptividade por parte das crianças”, contou Viviana Barría, uma das professoras do programa.

O método
No total, são quatro pessoas que vão às escolas e a ideia é que se reproduza nos lares o que foi discutido em sala de aula. “Considerando-se que as crianças levam o material informativo para compartilhar com suas famílias, a população alcançada por este programa durante seus 3 anos de vigência supera as 10 mil pessoas”, explica Barría.

Participação
Barría conta que, além de boa receptividade dos alunos, “todos querem participar, contar histórias, por isso, para favorecer a continuidade do trabalho nas aulas, entrega-se aos professores, material didático sobre o tema”.

O programa teve início em abril de 2008, quando 532 crianças foram conscientizadas, meta alcançada também em 2009, mesmo com os problemas dos grêmios estudantis e a crise da gripe H1N1, que impediram aumentar o número de palestras. “Até hoje, já trabalhamos com 1.389 alunos, e o aumento do número de professores permitiu aumento nos turnos escolares”.

Além disso, no contexto do programa, são organizadas campanhas em via pública, como a que foi realizada em outubro do ano passado, com a instalação de um globo no monumento de San Martin, onde foram expostos trabalhos realizados nas escolas, foram projetadas imagens sobre esterilização e se apresentaram animais para adoção, assim como alguns animais que foram adotados pelo público que visitou o local.

Fonte

Por Alex Peguinelli

20 de novembro de 2010

Cão estuprado, esfaqueado e furado com pregos em Belo Horizonte (MG)

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Este é o Tigre. Um lindo cãozinho SRD que foi encontrado em uma situação de dor, covardia e desespero!



Tigre foi violentado até seu ânus ficar deformado e estava com muitos ferimentos que parecem ter sido provocados por prego por todo e uma ferida aberta nas costas.



O Tigre é um cachorro realmente lindo. Costumo dizer que não conheço nenhum cachorro com a pureza do olhar da minha vira-latinha, a Mila. Mas, de agora em diante, não poderei falar mais assim, pois os olhos do Tigre são de uma pureza emocionante. Situação que só faz aumentar a comoção que assola o coração da gente quando a gente tenta entender tudo que aconteceu com ele. Não dá para olhar para ele e não deixar de desejar as piores coisas que a vida pode oferecer à pessoa que fez tamanha covardia com um ser tão puro e doce.



Do agressor, tudo que sabemos é que provavelmente resida no bairro Caiçara, onde Tigre foi encontrado imóvel, quase morto. E mais um absurdo: o cachorro estava ali em um ponto de ônibus movimentado, pessoas iam e vinham e ninguém fez nada.



Sabe-se que ele permaneceu ali um dia inteiro até que fosse, finalmente, resgatado. Gente passando de um lado para o outro e, a exemplo de crimes cometidos contra humanos, ninguém viu nada, ninguém sabe nada e, neste caso, ninguém fez nada, ninguém se mexeu para sequer tirá-lo dali, numa situação que, segundo sua socorrista, estava prestes a ser esmagado pela roda de um ônibus que parasse mais rente ao ponto.

A melhor coincidência de tudo foi ter encontrado ali a pessoa que o resgatou, sua primeiro anjo da guarda, a comerciante Suzana Caporali, que é também colaboradora do grupo Cãopartilhe (www.caopartilhe.com), responsáveis pelos custos do tratamento do Tigre na clínica veterinária Vet Lar, no bairro Floresta, em Belo Horizonte (rua Salinas, 70). Conta que, aliás, deve estar quilométrica.


Tigre e sua resgatista

O fato é que graças ao empenho desses protetores e dos veterinários da clínica, Tigre vem respondendo bastante bem ao tratamento e tudo dará certo. Ele vai voltar a andar, vai ser um cachorro feliz ao lado de uma família que o ame e o respeite de verdade. E isso há de acontecer mais rápido que podemos imaginar. Tigre está medicado e a vet garante que dor ele já não sente mais, graças aos medicamentos.

O ferimento no dorso está feio ainda – não consegui tirar foto porque como ele fica o tempo todo se arrastando no chão, se apóia de forma que o ferimento fique voltado para o chão, mas está fechado por curativos e remédios para a cicatrização. Uma das patinhas está enrolada numa faixa. Está bastante ferida.
Pelo diagnóstico médico, Tigre foi barbaramente queimado, torturado com pregos e violentado sexualmente.

A agressão pode ter sido a causa do deslocamento da clavícula e é por isso que não consegue se manter de pé, nem se locomover. Suzana estava, inclusive, fazendo massagem, sob orientação da veterinária, na patinha dele, exercitando-a para ajudá-lo a voltar a andar.



Quem tiver um bom coração e quiser contribuir com as despesas ou adotá-los posteriomente, entre em contato: caopartilhe@caopartilhe.com  ou dani@caopartilhe.com  ou 031 8785-0731 (só após 17h).
Retornaremos gradativamente. Seja um adotante e cãopartilhe a solidariedade pelos animais!
Grupo Cãopartilhe - www.caopartilhe.com


Fonte (Marli Delucca - msdelucca@gmail.com)

Por Nathalia Mota

17 de novembro de 2010

Jornais de Assis publicam matérias sobre a Ação Civil Pública contra a Prefeitura, por essa ter permitido maus tratos a animais durante o rodeio

Jornal da Segunda - Assis-SP - Edição 871 - 04 a 16 de Novembro de 2010

(clique na imagem para ampliar)


(clique na imagem para ampliar)

 
Jornal de Assis -  n°1.522, Ano 7 - 17 de Novembro de 2010

(clique na imagem para ampliar)

Não deixe de apoiar nossa luta, assinando a petição contra rodeios na cidade de Assis:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6556
Quanto mais assinaturas maior nossa representatividade.
Os animais agradecem!


Por Nathalia Mota

15 de novembro de 2010

Canadá declara-se livre da experimentação animal em faculdades

A Memorial University de Newfoundland, no Canadá, optou por abolir o uso de animais vivos nos laboratórios da Faculdade de Medicina. Cada escola de medicina no Canadá agora usa métodos que não envolvem a experimentação animal.
Segundo informações do site El Activista, o anúncio do fim da experimentação em porcos, que era realizada nos laboratórios da Universidade, foi feito via e-mail ao Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável (PCRM).
Porcos eram vítimas de experimentos na faculdade (Foto:  El Activista)
O uso de animais em laboratórios tornou-se polêmico após a universidade saber que o Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável registraria uma reclamação jurídica ao Conselho Canadense de Animais, argumentando que o uso de porcos vivos pela Universidade violava as diretrizes federais.
Atualmente, no Canadá, todas as faculdades optaram pelo ensino sem crueldade, ou seja, utilizando métodos que não envolvem a tortura nem a utilização de outras espécies, substituindo a experimentação animal por simuladores humanos.
“O Canadá eliminou completamente o uso de animais vivos em laboratórios nas faculdades; este deve ser um sinal claro para as poucas faculdades de medicina dos EUA que ainda utilizam estes procedimentos desumanos e nada educativos”, disse o cardiologista do Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável, John Pippin. “Está na hora de estas sete faculdades nos EUA decidirem eliminar completamente a utilização de animais e abraçar o verdadeiro futuro da educação médica”, acrescentou
Fonte  (Raquel Soldera) 
Por Nathalia Mota

14 de novembro de 2010

Conheça dez animais vítimas da voracidade humana

Elefante

Foto:Reprodução/Hype Science
A espécie mais ameaçada de elefante, o Elefante das Florestas, não está em extinção apenas pela caça ao seu marfim, mas porque sua carne é muito procurada. Um único animal pode pesar, aproximadamente, 500 quilos.
Gorila
Foto:Reprodução/Hype Science
Os Gorilas estão em perigo de extinção, mas várias nações africanas que comem a carne do animal não se importam. Comer gorilas e chimpanzés é uma tradição na África.

Bichos-da-seda
Foto:Reprodução/Hype Science
Eles são o ingrediente principal de um prato muito popular na Coreia. Antigamente era feita com filhotes apodrecidos, mas atualmente, usa-se bichos machos adultos e frescos.Eles normalmente são empanados e fritos.

Formigas
Foto:Reprodução/Hype Science
Mutiso povos comem formigas,  incluindo alguns indígenas do Brasil. Na França, este inseto faz parte de um doce com chocolate.

Baiacú
Foto:Reprodução/Hype Science
Consumido mo Japão, onde  é considerado uma “iguaria”.

Rato
Foto:Reprodução/Hype Science
Consumido com frequência na Coreia do Norte. .

Cavalo
Foto:Reprodução/Hype Science
É consumido na Europa, principalmente na França. Lá, há açougueiros especializados em carne de cavalo, que não vendem nenhum outro tipo de carne. Essas pessoas são chamadas de “boucherie chevaline”. Estima-se que 4 milhões de cavalos sejam consumidos todos os anos.

Cachorro
Foto:Reprodução/Hype Science
Consumido no continente asiático.

Tartaruga
Foto:Reprodução/Hype Science
Nos tempos vitorianos, a tartaruga era um alimento popular.

Aranha
Foto:Reprodução/Hype Science
É consumida principalmente no Camboja, onde são vendidas aos montes.
Com informações: Hype Science
Nota da Redação: É lamentável a falta de consciência da humanidade. Como estes animais acima outras centenas de outras espécies são vítimas da voracidade do animal humano.
Por Nathalia Mota

11 de novembro de 2010

Quibe assado recheado




Massa:
250g de PTS (“Carne de soja”) fina
500g trigo para quibe
150ml de shoyu
2 xic. de molho de tomate
1 tomate picado
2 dentes de alho picado
1 cebola picada
Óleo para refogar
Curry, cominho, orégano, salsinha
cebolinha e hortelã à gosto.

Hidrate o trigo para quibe por 30 min em água fria, e retire o excesso da água. Hidrate também a PTS por cerca de 20 min em água fria, após escorra. Em um guardanapo coloque uma pequena porção de PTS e esprema muito bem para que saia toda a água (este passo faz toda a diferença), faça isto com toda a PTS e reserve.
Refogue a cebola, o alho, o tomate, a PTS, o shoyu, o molho de tomate e os temperos. Misture o trigo. Coloque metade da massa em uma assadeira untada com óleo, espalhe o recheio e cubra com o restante. Decore com rodelas de tomate e asse por 25 min.

Recheio: Creme de Soja Amarelo

Dica: A PTS, trigo para quibe, temperos em geral são encontrados em lojas cerealistas por um preço bem inferior em relação ao preço dos supermercados, e também com a vantagem de serem mais frescos.


Por Henrique Cruz

Excesso de carne mata 45 mil pessoas por ano no Reino Unido, diz estudo de Oxford

Fachada de um dos departamentos da Universidade de Oxford, no Reino Unido

Diminuir o consumo de carne no Reino Unido poderia prevenir a morte de cerca de 45 mil pessoas todo ano, segundo um estudo feito pela Universidade de Oxford.

Os estudiosos dizem que se o consumo de carne no país fosse diminuído, evitaria-se 31 mil mortes por doenças cardíacas, 9 mil mortes por câncer e 5 mil mortes por derrame cerebral, além de poupar cerca de $1,2 bilhão de Libras da saúde pública.

Outro fator apontado pelo estudo é que a pecuária também contribui para o aquecimento global. "Nossa dieta está aquecendo o planeta e está destruindo nossa saúde", disse um dos médicos envolvidos no estudo, Sir Liam Donaldson.

A média de consumo per capita de carne no Reino Unido é de cerca de 125kg ao ano. O estudo sugere que se o consumo diário cair para 70g por dia, cerca de 33 mil mortes seriam evitadas. Ainda segundo a publicação, se o consumo caísse para 31g por dia, cerca de 45 mil mortes poderiam ser evitadas. Esses números são bem inferiores aos da Organização Mundial de Saúde, que recomenda um consumo diário de 177g de carne.

"Esse estudo demonstra claramente os benefícios para a saúde ao cortar carne e laticínios", concluiu o Dr. Mike Rayne, do Departamento de Saúde Pública da Universidade de Oxford. 


Por Nathalia Mota 

10 de novembro de 2010

Veja publica matéria condenando o vegetarianismo entre crianças

A Revista Veja dessa semana publicou matéria comentando – e condenando – vegetarianismo entre crianças.
Destaco trecho da matéria (que pode ser visto aqui) que foi intitulada “Filhinhos Vegetarianos, nem pensar”, ilustrada com o gigantesco prato de alface. E, se alguém pensa que um título desses pode ser imparcial, discordo.

É engraçado com uma revista de grande circulação, com um boa dose de irresponsabilidade, tem o poder de atormentar a vida de milhares de mães vegetarianas que já sofrem com a pressão da família, da insegurança e – isso é importante – com dados questionáveis ao fazer uma afirmação desse tipo.

Por mais que a prova viva da saúde esteja ali correndo, brincando, gritando, se sujando e fazendo tudo que qualquer outra criança faz. E crescendo com saúde visível e um senso crítico em relação à própria alimentação que poucas têm a oportunidade de conhecer.
Não tenho filhos. Mas conheço algumas mães vegetarianas que têm. Umas próximas, outras são clientes. Mas vejo que o desenvolvimento dessas crianças e é completamente normal.

Ao mesmo tempo, tenho sobrinhos e conhecidos creófilos e, honestamente, lamento pela alimentação deles pelo lado ético, pela má qualidade, pelo excesso de industrializados e porcarias convenientes vendidas como saudáveis pelos fabricantes. Comem um “danoninho”, jantam nugget, doces banhados em corantes; mas não comem uma fruta, uma castanhas, um legume preferido, um arroz integral, feijões (alguns comem arroz branco e caldo, jamais arroz integral e variedade de leguminosas em grãos), nada disso. Separam qualquer “verde” do prato, se negam a experimentar coisas novas e trocam facilmente uma refeição por um doce. E as mães se consolam com essa troca, já que “eles não comem nada”.

Não nego: existem crianças creófilas saudáveis, já que existe também a possibilidade de atingir uma alimentação considerada equililbrada com inclusão de derivados animais. O problema é: por que colocar no seu prato uma variedade de produtos antiéticos e inúteis se você pode ter uma variedade de cores, sabores e nutrientes muito maior com o que algumas pessoas ainda acham que é restrição? Se você não come 200g  de carne e ovos, você pode comer 2 tipos de feijão, um cereal integral e uma variedade de legumes no dia, por um preço menor. Se a sobremesa não é gelatina com sabor artificial, é uma salada de frutas. Se não toma leite, prepare-se para entrar no mundo das oleaginosas, leguminosas, cereais, frutas secas e vegetais verdes escuros.

E, acreditem, muitas crianças vegetarianas também comem bolos, sorvetes, biscoitos:  normalmente caseiros, conseqüentemente com menor freqüência, e com uma preocupação com os ingredientes e forma de preparo que poucas mães – especialmente as que acreditam na combinação mortadela e balas – têm, feitos com ingredientes 100% vegetais. Eu mesma faço, no VegVida, salgadinhos, sanduíches, bolos e brigadeiros veganos que fazem a alegria no aniversário de pequenos vegetarianos e seus convidados.

Há também crianças que não comem nem esses alimentos de exceção (veganos) e estão ótimas também.
Que toda criança faz manha, faz mesmo; mas não vejo as crianças vegetarianas com tanto medo assim de experimentar um pouco de tudo, justamente porque seus  pais costumam ter uma noção de nutrição melhor. A opção do danoninho e do nugget simplesmente não existem em casas vegetarianas. Mc Lanche Feliz é palavrão (já que ignoram a ética, algum pai ou mãe realmente aceita que isso á saudável?!) . Vegetais nas suas mais variadas formas, em compensação, não são bichos de sete cabeças.

Mas conheço mães que escolheram simplesmente mentir para seus obstretas e pediatras para terem um pouco de sossego. Esses – solicitados para dar uma orientação a fim de melhor balancear a dieta – insistem em recomendar carnes, frangos, peixes, fígado, ovos, queijos. O que elas fazem? Mentem, estudam por conta própria já que não podem contar com esses profissionais e – surpresa! – os exames continuam normais, isso quando não são dignos de elogio. “Pode deixar, doutor, vou seguir sua recomendação”, e da porta pra fora aquelas crianças continuam vegetarianas, veganas e completamente saudáveis. Ah, mas e se você se anima coms os resultados e conta: bom, ele continua vegetariano/vegano. Prepare-se pra ouvir o sermão e ter seu filho enviado pra um exame “só pra confirmar”. Que mãe vai aceitar isso? Nenhuma. Então elas mentem, doutores. Bastante. E deixam que vocês avaliem só o resultado, sempre digno de elogios.
E, honestamente, quem tem a melhor alimentação? “Mãe, quero brócolis” não é ficção de propaganda e acontece mais do que imaginam.

Você está grávida ou tem um filho? A minha recomendação é:  não peça conselhos sobre alimentação para seu médico regular. Parece irresponsável, mas é justamente o contrário: procure um nutricionista ou nutrólogo especializado em alimentação vegetariana ou que no mínimo conheça de fato o assunto. E leia sobre o assunto, tanto quanto mães de não-vegetarianos lêem e tomam suas próprias decisões também. Recomendo os seguintes textos e sites (alguns em inglês):
  • Alimentação sem Carne. Autor: Eric Slywitch. Livro de cabeceira de qualquer vegetariano brasileiro minimamente interessado em nutrição, é um dos poucos livros completamente objetivos e que trata puramente de como balancear uma dieta vegana em padrões ocidentais e científicos. Derruba qualquer mito e deveria ser leitura obrigatória para médicos e leigos que se manifestam sobre o assunto. Disponível para compra online.
  • Comida Vegetariana para crianças. Autora: Sara Lewis. Livro publicado com aval da Vegetarian Society Britânica, trabalha com o conceito de alimentação infantil lúdica com visual caprichado e divertido, dá diversas dicas de introdução de novos alimentos aos pequenos, desde a fase da alimentação até final da infância. Com enfoque ovolactovegetariano, o paralelo vegano é citado constantemente, assim como são indicadas as melhores adaptações nas receitas. Leitura obrigatória para grávidas e mães de pequenos vegetarianos. Disponível para compra online.
  • Alimentação Infantil Vegetariana. Autora: Eliane Lobato Austragésilo.  Livro de 1984 e já esgotado, trabalha com um conceito de alimentação naturalista ovolactovegetariana, mas pode ser usado como referência também por mães veganas. Costuma ser encontrado em sebos, inclusive os virtuais.
  • Recursos para uma Vida Natural. Autora: Eliza S. Biazzi. O livro tem um enfoque naturalista, vegetariano sem ovos ou leite mas com inclusão de mel. Há outras restrições absolutas como açúcares e temperos, o que não é todo vegetariano que segue (eu, por exemplo). Mas é também uma boa referência para dieta de gestantes, dieta infantil, tratamentos naturais, etc. Também costuma ser encontrado em sebos.
  • Site “The Vegetarian Resource Group”. Grupo de estudos que dá suporte a todos os comentários feitos sobre dieta vegetariana no âmbito do USDA, tem página específica sobre alimentação infantil: http://www.vrg.org/family/kidsindex.htm
  • Site “Materna Vegetariana”. Mães provando que seus filhos são saudáveis e contando diversas experiências http://maternavegetarianas.blogspot.com/
Mas, como sempre, vamos ter que ouvir dos leitores dessa revista, à exemplo do que já ocorreu com outra publicação em 2008 (vide: http://vegvida.com.br/modules/news/article.php?storyid=30 ), “que não podemos ser saudáveis assim”. Bom, se eu tiver filhos, já sei pelo menos de onde boa parte das pessoas tira as bobagens repetidas à exaustão que somos obrigados a ouvir.

Renata Octaviani Martins, autora desse texto, escreveu uma carta em resposta à matéria da Revista Veja que pode ser lida aqui.

Fonte

Por Nathalia Mota

8 de novembro de 2010

5° Semana Vegetariana na Unicamp



O V.I.D.A. participou da 5° Semana Vegetariana da Unicamp (Campinas - SP), entre os dias 03 e 05 de Novembro. Falamos um pouquinho sobre nosso trabalho no interior do Estado em um evento muito bacana que reuniu vegetarianos, veganos e onívoros de Campinas e região.

O evento contou com diferentes palestras, exibição de documentários e filmes, oficinas variadas, pic nic, um jantar e uma feijoada veg.
 







Gostaríamos de agradecer aos organizadores do evento e a todo mundo que esteve presente lutando pela Libertação Animal.





Por Alex Peguinelli

4 de novembro de 2010

São Francisco, nos EUA, proíbe McLanche Feliz

  
A cidade de São Francisco, na Califórnia, proibiu restaurantes e lanchonetes de darem brinquedos junto com comidas que tenham muitas calorias, gordura ou açúcares, conforme decisão do conselho de supervisores do município.

São Francisco é a primeira cidade dos Estados Unidos a tomar uma decisão tão "drástica".
O objetivo da medida é combater a obesidade infantil, um problema crescente nas cidades americanas. Brindes e brinquedos só poderão acompanhar refeições se a comida e a bebida juntas tiverem menos de 600 calorias e menos de 35% disso vier de gordura.

A lei, aprovada por 8 votos a 3, foi patrocinada pelo supervisor Eric Mar. Ele contou que ficou horrorizado com a coleção de brinquedos de sua filha e imaginou a medida como uma maneira de dar um golpe na cadeia de lanchonetes que vende fast-food salgada e gordurosa.

O McDonalds, dono do McLanche Feliz – um lanche direcionado para crianças que inclui hamburger, batata frita, refrigerante e brinquedo – afirma que o conselho está fora de sintonia na questão da obesidade infantil e tratou  a lei como um equívoco: "Não é o que querem nossos clientes", disse Danya Proud, porta-voz da empresa, em comunicado. "Também não é algo que eles tenham pedido."

Epidemia de obesidade — São Francisco não é a primeira cidade a proibir tais brindes. O condado de Santa Clara, no sul da Califórnia, fez a mesma coisa em abril.

Mas o Conselho de São Francisco, que tem uma relação complicada com o prefeito Gavin Newson, disse que a decisão foi apoiada em alguns "fatos infelizes". Isso inclui uma descoberta recente de que quase 30% dos moradores da cidade que cursam a quinta série estão com sobrepeso. 



Em comunicado bem humorado em seu Twitter oficial, o McDonalds Brasil lamentou a proibição do McLanche Feliz em São Francisco, nos EUA:



Fonte1  , Fonte2 e Fonte3

Por Nathalia Mota

Libertação Animal, Humana e Ambiental: fazendo as conexões


Quando uma entidade de defesa dos animais é acionada, seja pela imprensa, pelo poder público ou pelos cidadãos, apenas em função de casos que envolvam problemas com animais “de companhia”, é preciso parar e refletir sobre o que isso significa e quais as suas consequências.

Entendemos que há um grande equívoco quando somente os “pets” são motivo de preocupação por parte da sociedade e, mais ainda, quando somente eles ocupam as ações para as quais as entidades de defesa dos animais se voltam. Este comportamento reflete uma visão superficial de Defesa dos Direitos Animais, significando que o restante dos animais – que não os “pets” – não merecem ser considerados com a mesma atenção.

Se militantes defensores dos animais já reconhecem que este é somente um ínfimo ponto (nem por isso desconsiderado) diante do holocausto animal, a angústia é inevitável, pois entende-se que este recorte tem origem no especismo eletivo. O conceito de especismo, desdobrado em eletivo e elitista por Sonia Felipe , tem contribuído decisivamente para as reflexões sobre que tipo de “defesa animal” queremos fazer. O especismo elitista é o hegemônico em nossas sociedades, que coloca todas as espécies como servas da espécie humana, gerando as mais variadas formas de violência institucionalizada.

Já o especismo eletivo ou afetivo escolhe uma ou mais espécies como dignas de proteção, de acordo com sua predileção ou “função”, sendo, portanto, a base de criação e manutenção da maioria do grupos de defensores dos animais e do ambiente. Animais como cães, gatos e cavalos, na condição de “domésticos” ou as baleias, onças e macacos, como “silvestres”, são recortes oriundos de uma base especista eletiva.
Como salienta Sonia Felipe, “passamos a defender os animais escolhendo os que julgamos mais adequados à expressão de nossa necessidade afetiva, estética, econômica, etc. Elegemos, então certos animais, de acordo com nossa predileção. (…) Não fugimos, desse modo, nem do antropocentrismo, nem do especismo.”

Muitas entidades de defesa dos animais surgem unicamente em função deste problema específico, porém algumas delas passaram a olhar também para os demais cantos escondidos da sociedade, identificando a realidade terrível dos animais que são convertidos não somente em “pets”, mas também em produtos desejáveis, servindo de comida, vestimenta, cobaias, usados como artistas para entretenimento humano em espetáculos e competições, bem como outros instrumentos para uso e deleite dos humanos.

Este é um ponto de avanço e amadurecimento: a superação do especismo eletivo dentro do Movimento de Defesa dos Direitos Animais. Mas não é o suficiente, pois resta fazer a conexão entre exploração animal, humana e ambiental. Enfim, resta praticar o que tanto se ouve falar: a defesa dos direitos de todas as formas de vida. E mais, identificar o inimigo comum: o sistema capitalista. Este inimigo, para sobreviver, precisa priorizar a obtenção do lucro de poucos em função da exploração de muitos, sejam eles humanos ou não. Sem desigualdade este sistema morre.

Para que o movimento de defesa animal supere estigmas historicamente arraigados em nossa sociedade, faz-se necessária a discussão sobre as origens históricas deste processo de naturalização da desigualdade, da exclusão, da discriminação e da violência. Não há como conciliar a Ética Biocêntrica, base de militância em defesa da vida, com o capitalismo.

A problemática animal, humana e ambiental precisa ser identificada como uma só, fruto de um modelo de produção e consumo calcado em exploração e competição, sendo impossível que esta lógica traga avanços para uma sociedade ética, sustentável, livre, justa e solidária para todas os seres que compartilham conosco este Planeta.

Há uma longa caminhada para que possamos implantar a tão desejada convivência harmoniosa, pacífica e equilibrada entre todos os seres, já que nem o socialismo – proposta de superação do capitalismo – conseguiu (ainda) incorporar a Ética Biocêntrica em sua base de luta.

Fonte - Rosana Gnipper e Andresa Jacobs


Por Nathalia Mota

2 de novembro de 2010

Você sabe o que é caviar?


Caviar é um alimento (será?) que consiste em ovas de esturjão não-fertilizadas salgadas, sem qualquer outro tipo de aditivo, corante ou preservante.
 
A produção desta iguaria:

 Fonte

Por Nathália Mota

1 de novembro de 2010

1° de Novembro - Dia Mundial Vegano e Aniversário do V.I.D.A.




No dia 01 de novembro comemoramos o Dia Mundial Vegano . Mas hoje, também é aniversário do Coletivo V.I.D.A.! Apesar de termos apenas um ano, já sabemos o quanto esse movimento é importante para conscientizar a todos sobre o veganismo e as infinidades de melhorias que ele nos trás.

A adoção do veganismo se deve ao reconhecimento de que o uso de produtos de origem animal por seres humanos acarreta, necessariamente, danos aos animais não-humanos. Alguns adotam o veganismo como uma forma de protesto contra abusos flagrantes do manejo de animais em escala industrial; outros, por objeção ética a todo e qualquer uso de animais não-humanos por seres humanos, vista como uma violação dos interesses básicos destes animais não-humanos. Mas a maioria adota o veganismo por esses dois motivos e mais todas as questões de saúde, meio ambiente, etc.

Muito obrigado a todos que ajudam os animais, seja através do V.I.D.A., seja por outros movimentos.
Parabéns a todos os ativistas, que lutam não só por uma causa, mas por vidas!!




O que é Veganismo?






A Ideologia Vegana:

Veganismo é uma ideologia baseada nos direitos animais que obviamente pressupõe uma alimentação estritamente vegetariana. A ideologia vegana boicota qualquer produto de origem animal (alimentar ou não), além de produtos que tenham sido testados em animais ou que incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufatura.
Para o vegano cada animal é um ser senciente dono de sua própria vida, tendo assim o direito de não ser tratado como propriedade (enfeite, entretenimento, comida, cobaia, mercadoria, etc).

No vestuário, os materiais de origem animal como pele,couro, lã, seda, camurça ou adornos de pérolas, plumas, penas, ossos, pêlos, marfim, etc) são preteridos, pois implicam a morte e/ou exploração dos animais que lhes deram origem. Veganos se vestem de tecidos de origem vegetal (algodão, linho, etc) ou sintéticos (poliéster, etc).

Na alimentação são vegetarianos estritos, ou seja, excluem da sua dieta carnes, gelatina, laticínios, ovos, mel e demais alimentos de origem animal. Consomem basicamente cereais, frutas, legumes, vegetais, hortaliças, algas, cogumelos e qualquer produto, industrializado ou não, desde que não contenha nenhum ingrediente de origem animal.

Evitam o uso de medicamentos, cosméticos e produtos de higiene e limpeza que tenham sido testados em animais. Alguns optam pela fitoterapia, homeopatia ou qualquer tratamento alternativo.
Veganos defendem o surgimento de alternativas para experiências laboratoriais, como testes in vitro, cultura de tecidos e modelos computacionais.
São divulgadas entre a comunidade vegana listas de marcas e empresas de cosméticos e produtos de limpeza e higiene pessoal não testados em animais.

Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, também são boicotados pois implicam escravidão, posse, deslocamento do animal de seu habitat natural, privação de seus costumes e comunidades, adestramento forçoso e sofrimento. Não caçam, não promovem nenhum tipo de pesca, e boicotam qualquer “esporte” que envolva animais não-humanos. Muitos seguem o princípio político da não-violência.


Veganismo, segundo seu criador Donald Watson, é uma filosofia e um modo de vida que busca excluir as formas de exploração e crueldade aos animais… É uma atitude de respeito pelos animais. Os ativistas devem fazer tudo o que puderem para viver o mais eticamente possível conscientizando as pessoas para a importância da vida de qualquer animal, humano ou não.  A idéia é mostrar que todos animais sofrem tanto quanto os homens e que se nenhum homem gosta de sofrer os animais também não.






Fonte

Por Nathália Mota