30 de agosto de 2012

Por trás da dúzia de ovos na porta da sua geladeira


Não importa se os ovos são brancos, como os de granjas, ou se são caipiras, de sítios comerciais. Sempre haverá crueldade e exploração de animais. O próprio fato de existir compra e venda de animais em qualquer negócio já caracteriza a exploração. A partir do momento que um animal é citado como fonte geradora de renda para um ser humano, ali está a exposta a escravidão.

A indústria de ovos cria bilhões de filhotes de galinha por ano. No ato da “seleção”, os machos e os filhotes com problemas causados por serem chocados de forma artificial são “descartados”, jogados literalmente no lixo. Muitas vezes são enviados diretamente para um moedor (ainda vivos) e posteriormente transformam-se em ração para os animais que ainda estão vivos. Já as filhotinhas fêmeas serão novas galinhas poedeiras num ciclo insano que visa apenas uma coisa: o lucro.
Muitas pessoas pensam que os filhotes machos das galinhas poedeiras são “reaproveitados” para o mercado de frango de corte. Mas são raças diferentes. Os machos da indústria dos ovos não têm valor comercial assim como os filhotes machos da indústria do leite.

É inegável que galinhas criadas soltas têm uma vida mais digna – se é que podemos chamar de digna – que as galinhas enfiadas em minúsculas gaiolas nas granjas de ovos brancos. Mas se estamos falando em não usar os animais para os nossos prazeres gastronômicos desnecessários, não faz sentido medir o nível de exploração que queremos em nosso prato.


Ovos brancos e ovos caipiras: cadê o pintinho? 

É comum o pensamento de que cada ovo quebrado na frigideira é um pintinho em formação. Não é. Nas granjas de ovos brancos as galinhas poedeiras não têm contato com os machos de sua espécie. Logo, não há fecundação. Assim, seria impossível haver um feto ali. De qualquer forma, não é menos nojento comer uma omelete já que aqueles líquidos que saem da casca direto para a frigideira são, na verdade, placenta e menstruação de uma fêmea. A gema é o exato equivalente do óvulo que as mulheres liberam todo mês. Mas, nas galinhas, o ciclo têm duração diferente.
Já os ovos oriundos das galinhas “caipiras”, criadas soltas, têm grande chance de conter um embrião dentro. Um aborto com arroz para o almoço?

Os ovos de galinha são tão importantes para a alimentação humana quanto os ovos de tartaruga. 
Pense nisso: não há nenhuma necessidade de consumir ovos, sejam eles de galinha, tartaruga ou papagaio. Você pode adotar um estilo de vida muito mais saudável para todos: os animais, você e o planeta. Descubra o veganismo no seu dia a dia: www.sejavegano.com.br





Fonte: Vista-se
Por Nathalia Mota

26 de agosto de 2012

II Reunião e Vegnic do G.E.F.E.A.


Hoje aconteceu a segunda reunião do G.E.F.E.A. (Grupo de Estudos pelo fim da Escravidão Animal), braço teórico do V.I.D.A. (Veículo de Intervenção pelo Direito Animal), numa iniciativa que busca discutir teoria e ações que visam a Libertação Animal. 



O texto discutido nesse segundo encontro foi "Veganismo como Desobediência Civil", de Tainá Argôlo, quem quiser dar uma lida é só acessar o link:

http://www.abolicionismoanimal.org.br/artigos/veganismocomodesobedinciacivil.pdf
 




Por Alex Peguinelli

25 de agosto de 2012

Cine Debate: Direitos animais e geografia



O GICU ( Grupo de Intervenções Culturais) começa neste semestre uma série de CinesDebate sobre os mais variados temas. O primeiro, junto ao V.ID.A. de Ourinhos, trata sobre a relação entre a Geografia e os direitos animais com o vídeo A carne é fraca - Instituto Nina Rosa. 

Serão pontuados temas como:

Abolicionismo
Bem estar animal
Ética
Especismo
Segurança alimentar
Vegetarianismo
Abate humanitário
Modos de produção de animal
VEGetAriaNISMO
Especismo... dentre outros. 

Teremos a participação dos professores Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal e Drª Luciene Cristina Risso para o enriquecimento do debate.

O evento disponibilizará certificado.

Acontece dia 31/08 às 14h (-17hs) na sala 02 do campus da Unesp Ourinhos.
Por Willian Santos

23 de agosto de 2012

"Animais deveriam estar fora do menu"



Nunca é demais demonstrar o que as pessoas insistem em negar: direitos humanos e direitos dos animais são duas faces de uma mesma e única moeda: a vida.
Philip Wollen, ex vice-presidente do Citibank, faz um apelo emocionante pelos animais, pedindo às pessoas que deixem de se alimentar deles.

Por Nathalia Mota

21 de agosto de 2012

Ativista fala sobre testes em animais ao vivo na Record News


Entrevistado falou sobre todo o horror que os animais estão passando neste momento nos laboratórios.

Em entrevista ao vivo para o Jornal da Record News nesta segunda-feira (20), George Guimarães, presidente da ONG VEDDAS, falou por quase meia hora sobre testes em animais e explicou os motivos pelos quais a sociedade não pode aceitar este tipo de prática nos dias de hoje.

George citou ainda que a União Européia não vai mais aceitar testes em animais em seu território a partir de 2013 e que essa indústria bilionária tende a se instalar com ainda mais intensidade em território nacional. “Eles precisam de um quintal e o Brasil está aceitando isso”, disse.

Rebatendo o argumento enviado por um instituto que pratica testes em animais na cidade de São Roque-SP, o ativista comentou: “Existem sim testes alternativos para todos aqueles testes que o Instituto Royal realiza hoje com cães e outros animais. O que há é o interesse econômico na indústria da vivessecção e não falta de tecnologia.”

Em certo momento, a apresentadora do telejornal perguntou por qual razão eram utilizados cães da raça Beagle, especificamente, nos testes farmacêuticos. “Estes cães são dóceis e têm pequeno porte, isso facilita o manuseio. Por isso eles são os que mais sofrem com este tipo de prática. Estes animais tinham que estar brincando com crianças e não sofrendo testes dolorosos em prédios.”, explicou.

Clique AQUI para ver a entrevista completa, em vídeo, e AQUI para ver a entrevista extra, no intervalo.
Agradeça o espaço cedido pela Record News: contatorecordnews@r7.com

Fonte: Vista-se
Por Nathalia Mota

19 de agosto de 2012

Abaixo Assinado Contra a Exploração de Animais nos Rodeios



A luta contra a exploração de animais nos rodeios da cidade de Piracicaba está só começando, precisamos de sua ajuda para que ela se concretize. Por meio deste abaixo assinado poderemos mostrar a verdadeira vontade dos cidadãos e pressionar nossos políticos para que se crie uma lei proibindo esse cruel "espetáculo" na cidade. Lembrando que queremos que os shows aconteçam, a festa continue sendo feita, mas pedimos somente para que os animais não participem! Viva e deixe viver!

Divulgue, compartilhe, assine!

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N27609

100 mil de pintinhos são enterrados vivos em vala na Grande Florianópolis


O descarte de pintinhos machos em granjas de ovos não é novidade. Cerca de 1.500 deles são mortos e triturados por dia em apenas uma grande granja (média). Estes animais mortos viram ração para os que estão vivos. Porém, segundo informações da Rede Globo catarinense, uma empresa enterrou cerca de 114 mil pintinhos vivos em uma vala nos fundos da fábrica nesta quinta-feira e isso tem chocado a opinião pública.

O motivo, segundo o “criador”, foi a falta de ração no mercado. A empresa resolveu interromper a produção até que tudo se normalize. Assim, a solução encontrada foi se livrar dos ovos e dos pintinhos que estavam nas dependências da fábrica.

Quem mantém essa indústria?

Todas as pessoas que consomem ovos e seus derivados e quem come animais. Assista ao vídeo revoltante no portal G1.



O que ninguém lembra é que esses animais são torturados em todo o Brasil e não só em Florianópolis. Se você compra, você financia! Acompanhe o Vídeo "A carne é fraca" e acompanhe mais de perto de onde vem sua comida.


Fonte: Vista-se
Por Willian Santos 

16 de agosto de 2012

Repúdio ao especismo


Por Súlivan Sena e Rogério Che | ”Sustento que não pode haver nenhuma razão — com exceção do desejo egoísta de preservar os privilégios do grupo explorador — de evitarmos estender o princípio fundamental da igualdade de consideração dos interesses aos membros de outras espécies.”
Peter Singer, Animal Liberation, 1975

A maior lição da nossa década é a integralidade. Estudos ecológicos e econômicos mostram que as soluções para os grandes problemas de nossa época pedem soluções integrais e descentralizadas. Já não se pode separar os problemas por áreas de conhecimento, precisamos relacioná-los.

A estratificação da sociedade e o antropocentrismo tem origem comum no patriarcado, “ideologia na qual o homem é a maior autoridade, devendo as pessoas que não são identificadas fisicamente com ele (isto é, que não sejam também adultos do sexo masculino) serem subordinadas, prestando-lhe obediência.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Patriarcado).

Não é novidade a relação entre as ciências humanas e biológicas. Exemplo bastante conhecido é o condenável darwinismo social, “correntes nas ciências sociais baseadas na tese da sobrevivência do mais adaptado, da importância de um controle sobre a demografia humana.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Darwinismo_social) Outra derivação de estudos comuns às duas áreas levaram ao cunho da expressão “especismo”, paralela ao “racismo” onde os subjugados, ao invés de serem os seres de outras raças, são os animais não-humanos. “O especista acredita que a vida de um membro da espécie humana, pelo simples fato do indivíduo pertencer à espécie humana, tem mais peso, mais importância do que a vida de qualquer outro ser. Os fatores biológicos que determinam a linha divisória de nossa espécie teriam um valor moral – nossa vida valeria ‘mais’ que a de qualquer outra espécie.” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Especismo)

Os pensadores iluministas buscaram substituir o Deus onipresente e onipotente da religião e das superstições populares pela “deusa Razão”. Acreditava-se que semeando razão se colheria progresso. De fato, as ideias iluministas ajudaram muito no avanço da educação, da ciência e tecnologia e para o desenvolvimento econômico dos povos do mundo. Porém, a forma concreta como isto se deu foi por meio da Revolução Industrial e todas as suas consequências nefastas para as classes trabalhadoras.

Em tempos onde dialogamos e agregamos diariamente causas que tem em comum a luta pela igualdade, devemos ter clara que nossa posição necessita de uma “razão sensível”. Há muito discute-se a diferença intelectual entre homens e mulheres, o sexismo. Há muito defende-se as diferenças entre brancos, negros, índios e orientais, o racismo, justificando-se assim até mesmo a escravidão. Hoje defende-se a diferença entre animais humanos e não-humanos, o especismo, e a enormidade do sofrimento e do martírio que os seres humanos infligem hoje aos outros animais é conhecida por todos.

“Contudo, permanece a velha concepção antropocêntrica que se manifesta na separação entre natureza e cultura e na falta de instrumentos para combater o especismo. Ou seja, o ser humano continua a discriminar os animais sencientes, utilizando-os para a alimentação, para diversos usos e a prática da ‘escravidão animal’. Muitas pessoas ainda acreditam que pelo simples fato de serem humanos e racionais possuem mais direitos e maior poder sobre a vida de outros seres vivos de outras espécies. É a racionalidade instrumental a serviço do egoísmo humano e em nome da dominação e exploração de outras espécies.

Ou seja, é preciso colocar um fim ao especismo. Os Direitos Humanos não podem estar em contradição e em conflito com os direitos da Terra e os direitos da biodiversidade. A humanidade precisa saber utilizar a sua racionalidade, não para a dominação e a exploração predatória da Terra e das demais espécies vivas, mas é preciso saber utilizar a razão para a convivência pacífica e harmoniosa entre todos os seres vivos do Planeta.”

(José Eustáquio Diniz Alves)

O que impressiona é a crescente demanda de oposição aos que lutam pela libertação animal. Existem justificativas hediondas como a relevância da vida de plantas (Como saber se as plantas ou as pedras podem sofrer? É uma questão difícil de resolver em termos absolutos, mas na prática é fácil chegar a conclusões simples) e a desculpa de ativistas apenas quererem um reformismo dentro do sistema atual no qual “sobrevivemos”. A minha questão é até que ponto podemos excluir uma causa da outra ou até que ponto chegamos em nossa “unilateralidade egoística”?

Uma pena que vemos humanos tão embrutecidos pelo conhecimento. Triste saber que estamos tão acomodados em livros e teses, que em essência dialogam SIM com todo tipo de sofrimento e injustiça, e atemo-nos apenas dentro daquilo que compreendemos como a única maneira de ser e fazer algo realmente “justo”, revolucionário. É preciso repensar sobre justiça. É preciso refazer nossas questões e a maneira como foram moldadas nossas concepções.

“Cridle – por que tão sombrio, caro Pedro Paulo?
Bocarra – Lembra-te Cridle, o dia em que percorrendo o matadouro – era noite – paramos ao pé da máquina de enlatar presunto? Lembra-te , ó Cridle, aquele vitelo que virava o olho claro, grande e obtuso para o céu enquanto entrava a faca? Senti como se fosse carne da minha carne. Ai de nós, Cridle, como é sangrento o nosso comércio.”

Santa Joana dos Matadouros
Bertold Brecht


Fonte
Por Nathalia Mota

11 de agosto de 2012

V.I.D.A. Indica: "Educação Vegana: Tópicos de direitos animais no ensino médio"


Recomendamos o livro “Educação Vegana: tópicos de direitos animais no ensino médio”, do educador vegano e colunista da ANDA, Leon Denis. Trata-se da primeira obra de educação vegana do mundo.

Essa obra versa sobre um tema novo no Brasil: os direitos animais e sua prática, o modo de vida vegano. Cada capítulo é sobre um conceito fundamental para que os jovens alunos entendam do que tratam os direitos animais. Eles são: especismo, senciência, comunidade moral, direitos morais, ideologia, alienação, veganismo, somatofobia, abolicionismo e ética.

Segundo Leon Denis “a educação vegana é a ruptura com um ensino reprodutor e legitimador de um ideal de justiça restrito e excludente, de um ideal de igualdade fechado e espelhado nos possuidores da posse plena da razão, consciência de si e linguagem nos moldes Homo sapiens como apregoado pela filosofia moral tradicional. A educação vegana é o ensino do respeito a todos os animais sencientes, humanos e não-humanos, e não menos, aos ecossistemas naturais”.

Um dos grandes nomes do movimento de direitos animais no país, o promotor Laerte F. Levai, assim se refere ao educador e sua obra:

“Em sua salutar proposta de fazer o aluno pensar criticamente para depois agir, com o discurso voltado todo ele em favor dos seres vulneráveis ou oprimidos, o professor Leon torna-se, assim, uma referencia no magistério de ensino formal brasileiro. Como pensador e ativista pelos direitos animais, Leon Denis colabora para causa com ações e publicações. Mas, no fundo, o que ele mais gosta é dar aulas. Junto de seus alunos e alunas o sonho de um dia mudar as coisas ganha asas. Por isso ele escreveu ‘Educação Vegana – tópicos de direitos animais no ensino médio’: porque acredita em transformações. Utopia ou realidade, não importa, a mensagem contida neste livro revela em si uma das mais belas missões do professor”.

Recomendado à todos de todas às licenciaturas!

Como adquirir:
A obra pode ser adquirida pelo email leondenisf@yahoo.com.br. Para quem reside em São Paulo, o livro pode ser comprado na loja Arte Vegan, localizada na Avenida São João, 439 – 3º andar – Loja 429 – Galeria do Rock. Horário de funcionamento – de 2ª a sábado, das 10h às 18h.
Nota: o preço do exemplar é de R$25,00 + postagem.

Por Willian Santos 

8 de agosto de 2012

Movimento de conscientização contra maus tratos aos animais em rodeios



Hoje tem ínicio a 19ª Festa do Peão de Piracicaba, nós do V.I.D.A. fizemos de tudo para entrar por vias legais no local do evento e poder tirar fotos e fazer filmagens dos maus-tratos que, como todos sabemos, são evidentes. 

Organizamos dois atos muito importantes para preparar o terreno dessa luta pelo fim da exploração dos animais nas arenas do rodeio. Primeiro, fizemos uma grande concentração de pessoas se reunir na praça central da cidade, com cartazes, panfletos e uma televisão passando o vídeo que filmamos em rodeios anteriores. O intuito dessa manifestação era conscientizar as pessoas sobre os maus-tratos aos animais inerentes às provas de montaria ou qualquer outra que se utilize de animais no rodeio. Nesse dia, demos início também a um abaixo-assinado (que pode ser assinado aqui:http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N27609) pedindo o fim da exploração dos animais no rodeio da cidade.

Depois do ponto de partida, organizamos um ato na Câmara Municipal com muito barulho, gritos de ordem, cartazes e novamente panfletos. Nesse dia tivemos uma representação teatral muito legal, que buscava também conscientizar as pessoas sobre a utilização dos animais nos rodeios. Depois disso, ocupamos completamente a Câmara, todos ativistas ficaram segurando cartazes em silêncio, enquanto o Alex Peguinelli fazia uso da Tribuna para mostrar aos vereadores a importância de se deixar de fazer festas que tenham por base a exploração animal, como acontece no rodeio. Após a fala, os vereadores se mostraram à favor do que havia sido dito e nenhum deles se posicinou contra o V.I.D.A.

Além disso tudo, nós do V.I.D.A. também protocolamos um ofício junto ao Ministério Público pedindo para que também pudessemos participar da fiscalização dos animais durante o evento, já que antes disso, somente o pessoal ligado à própria companhia de rodeio é que tinha permissão para estar junto aos animais. Ainda não obtivemos resposta.

Neste exato momento em que escrevemos, os animais estão sendo explorados. Neste exato momento em que lemos essas palavras, os animais estão sendo chutados, estão levando pauladas, estão tendo sua sensível região do vazio comprimida pelo sedém, seu peito comprimido pela corda americana. Neste exato momento em que estamos sentados em frente ao computador, os animais estão horrorizados diante da crueldade humana. Neste exato momento, em nome do lucro a qualquer custo e de uma cultura baseada no sadismo e crueldade, animais estão sofrendo tortura diante dos olhos de milhares de pessoas que não enxergam as lágrimas e o choro de seres que foram calados pela ganância humana.

Nós, do V.I.D.A. estamos fazendo nosso papel, nossa luta apenas começou e está muito longe de acabar. Esses foram apenas os primeiros passos, as primeiras batalhas numa guerra ética que tem como horizonte a LIBERTAÇÃO ANIMAL.

Obrigado à todos que nos ajudaram até aqui, mas não abaixem suas armas, a luta está só começando.




V.I.D.A.

Rocambole Universitário

Aí está uma ideia para dias corridos, simples e gostosa!





Ingredientes:
*pão de forma
*lascas de chocolate ou colheradas de doce de leite de soja
*1 colher de creme vegetal


Você ainda vai precisar de palitos e uma sanduicheira.
Coloque o recheio escolhido em uma fatia de pão, tampe com a outra fatia, passe o sanduiche para a sanduicheira e aqueça. Depois é só enrolar e prender com o palitinho.


Por Henrique Cruz

4 de agosto de 2012

Temos que incomodar os acomodados! E quando nós estamos acomodados?


    
     Muitos ativistas acreditam que ser vegano (ou até mesmo proto-vegetariano) é o fim do caminho. Ledo engano. Mudar nossos hábitos de alimentação, vestimenta, entretenimento e consumo é o início da contribuição no movimento dos direitos animais. Quantos atualmente no momento das refeições se servem, comem e saem tranquilos da mesa, mas ja nem se lembram mais porque não se alimentam de animais, estão completamente acomodados e psicologicamente letárgicos.
Eu não tenho tempo agora.




     Essa é a frase mais ouvida no nosso cotidiano, inclusive no movimento de libertação animal. Ter tempo para algo significa priorizar algo. Tomemos um exemplo: toda pessoa obesa sabe que o correto é fazer exercícios regularmente para não desenvolver muitas doenças dentre elas, as do coração. Mesmo assim, muitas delas alegam que não tem tempo. Quando o infarto chega (e ele quase sempre chega) arruma-se tempo para se exercitar, pois passa a ser prioridade à essa pessoa.
     Precisamos nos despertar, ter tempo (= dar prioridade) àqueles que nos comoveram com sua causa, pois as atrocidades continuam a acontecer!
     Como Fernando Fontenla coloca, "[...] precisamos nos levantar, nós precisamos irritar, nós precisamos agitar, nós precisamos dar espaço aos instintos revolucionários dos nossos companheiros. Nós precisamos parar de tentar ser discretos e cautelosos e começar a ativamente estimular desejos revolucionários." 
     Há uns 5 ou 6 anos atrás quantos veganos você conhecia? bem menos que hoje, tenho certeza, esse número só tem aumentado graças a inquetação e o real ativismo de muitos multiplicadores dos direitos animais. Esse movimento pode crescer ainda mais. Como? se você se mexer!!! Ter compaixão não resolve o problema, pros animais o que importa é o que você faz, e não o que você sente.
     Saia da zona de conforto, nade contra a maré. Podemos fazer muito e de diversas maneiras, a internet é uma arma poderosissima seja um ativista virtual, mas faça algo.


A frase é simples e todo mundo ja ouviu, mas muitos ainda não a compreenderam:


"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. Martin Luther King" 



Por Willian Santos


Leia o texto: Precisamos revolucionar as massas
por Fernando Fontenla.